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ENTREVISTA DE NORMAN REEDUS PARA A RÁDIO 702 SYDNEY

Norman Reedus - the Walking Dead

Simon Marnie , da 702 Weekends conversou com o ator americano Norman Reedus (mais conhecido como Daryl Dixon de The Walking Dead) no começo desta semana.

 

Está bem documentado que Simon Marnie está preparado para o Apocalipse Zumbi se ele um dia acontecer, e não é surpresa o fato dele ser fã do hit "The Walking Dead" no canal FX O ator  Norman Reedus esteve em Sydney recentemente para promover o retorno da terceira temporada quando Simon encontrou com ele.

O ator americano Norman Mark Reedus  talvez seja mais conhecido por interpretar Murphy McManus no filme de 1999, The Boondock Saints, e em sua sequência em 2009,  The Boondock Saints II: All Saints Day, bem como no papel de John Rollins no filme de 2009,  "Mensageiros 2: O Espantalho". Neste momento,  Norman interpreta o personagem  Daryl Dixon na série de TV da AMC The Walking Dead. Além disso, o ator também dirigiu vários vídeos e foi modelo para várias grifes de moda.

Seu primeiro filme foi em 1997, o thriller de terror de Guillermo del Toro “Mutação”.  Também participou dos filmes  Floating, Six Ways to Sunday, Ruas Selvagens, Blade II, Intrigas, 8mm, American Gangster, Herói,  e Moscow Chill. Em 2005 ele fez uma participação no filme de  Christian Alvart, o alemão Antibodies como um Policial Germânico. Em 2008 estrelou o filme Red Canyon.

É interessante notar que o personagem de Daryl não está originalmente nos quadrinhos que originaram a The Walking Dead, mas foi criado especificamente para Reedus, após ele fazer um teste de elenco para o personagem Merle Dixon.

Por June Cowle, 03/02/2013

 

 

A ENTREVISTA – POR SIMON MARNIE

Na 702 Sidney, talvez um Homem Renascentista: ator, escultor, artista plástico, mas que também aparece em vários filmes e programas de TV, assim como em videoclipes, agora se junta a nós aqui nos estúdios, Norman Reedus. Muito obrigado por tirar um tempo para conversar conosco.

NR: Oh, eu que agradeço!

Olhando para tudo isso, você realmente é um Homem Renascentista! Existe alguma das áreas da arte em que você se sente mais feliz?

NR:  Oh, eu gosto de fazer muitas coisas, mas nao sei se posso me dizer perito em alguma delas, para ser honesto. Quero dizer, eu gosto de atuar, é minha atividade favorita. É meu emprego favorito, então a maior parte da minha atenção vai para isso.

E de fato, este trabalho , quando olhamos para Daryl Dixon, ele parece realmente “feito” para você,  e ele nem ao menos existe nos quadrinhos originais...

NR: Sim, é verdade. Eu fui a Los Angeles para ler alguns pilotos de alguns show de TV e o que eu li foram pilotos de seriados de companheiros, de médicos, de advogados,  policiais e The Walking Dead. Quando eu li a parte de Michael Rooker – bom, ele já tinha ganhado o papel, mas eu li assim mesmo – e, quando voltei a Nova York, recebi um telefonema onde me solicitavam para ler mais uma parte do papel de Rooker e então , uma hora mais tarde, me foi dito que um novo personagem foi criado.

E aquele personagem, agora,  você o maneja, você corre, você senta e conversa com os escritores, tentando na verdade arquitetar exatamente aquilo que Daryl se torna...

NR:  Ah sim, eles são muito generosos, eles trabalham conosco, e sempre receberam os atores para conversar antes de se iniciar a temporada,  e discutem, por exemplo, “vamos ver qual é o problema de Daryl com T-Dog”, tipo assim,  e eles falam sobre o enredo, ou pelo menos suas idéias a respeito do enredo, e, bem, nós amamos os nossos escritores.

 E você na verdade tem acesso à toda a sinopse e fica sabendo tudo o que acontece, ou seja, acabam acontecendo um ou outro spoiler, e você vê isso em diferentes estágios e muitas vezes participa do momento significativo que envolve o fim de um personagem.  Isso é muito difícil?

NR: Você quer dizer, quando alguém morre?

 Sim

NR:  Sim, é super difícil, por que nós realmente gostamos muito uns dos outros, e nós vivemos dentro dessa “bolha”  na Georgia, juntos, longe de nossas famílias e amigos, e isso nos torna muito amigos. Então, quando alguém morre no show é uma droga. Nós fazemos esses “jantares da morte”,  onde todos se abraçam e choram, e tiram fotos...

 Mesmo?

NR: Ah, sim

 Isso é algo que admiro em The Walking Dead, é um programa bastante peculiar, verdadeiramente, não podemos contar que um personagem vá sobreviver somente por ele ser um dos personagens mais importantes.

NR: É verdade. Toda vez que pegamos um script, nós vamos direto ao final dele para se certificar que estaremos vivos ao final ...

 UFA! ( risos )

NR: Sim, qualquer um de nós pode morrer a qualquer momento.

Bem, The Walking Dead estará voltando no dia 12, e é um daqueles programas que você senta diante da TV para assistir, ou grava para assistir, ou assiste no DVD, e você não consegue parar... é simplesmente viciante!

NR: Isso é ótimo, quero dizer, eu sinto a mesma coisa. Eu faço a mesma coisa, por exemplo, com Arrested Development.

E quais são seus outros programas preferidos?

NR:  Eu estou acompanhando Doc Dinasty agora,  acompanho Portlandia, eu tenho compulsão por South Park... (risos)

Quando eu olho para The Walking Dead, uma das coisas que eu mais gosto é que vocês tentam explicar do que se trata, e eu posso estar com a idéia errada,  mas é tipo uma análise sobre o declínio de uma civilização, a corrupção da Humanidade, mas também você vê um lampejo de humanidade ali...

NR: Sabe, eu penso que há mais humanidade do que qualquer outra coisa. Pessoas que nunca se conheceram antes são forçadas a conviver umas com as outras, viver e confiar umas nas outras. Todos estão contaminados, e agora? Como vai ser daqui para diante, o tempo está passando e tudo o que eles dizem e fazem é importante. Tem muito pouco a ver com zumbis.

Nós estamos na metade da terceira temporada, que retornará em breve. O que você pode nos dizer, dividir conosco, a respeito do que está por vir.

NR: ( sussurra ) Absolutamente nada.

Ah, vamos!

NR: Eu acho que eles estão me rastreando pelo espaço,  se eu falar alguma coisa que nao devo, eles vao jogar um míssil e explodir minha cabeça.  (risos )  Bem, terá muita gente pisando nos calos uns dos outros,  há muita briga, e estamos no meio de uma guerra.

Quando você olha na gênese do Daryl, ele  mudou – eu não gostava dele no começo...

NR: Oh, então eu vou embora... (risos)

Mas o ator é bom! Eu tinha muito problema com o personagem mesmo... mas, contrariando todas as minhas expectativas,  hoje em dia Daryl é o personagem que mais gosto e apoio...

NR: Oh, isso é interessante. Porque você vê, essas pessoas estão juntas, confiam umas nas outras para sobreviverem, mas Daryl não precisa delas.  Ele fala para todos que é melhor sozinho, ele caça sua própria comida, ele sabe se proteger, mas eu acho que ter essas pessoas confiando nele pela primeira vez na vida faz com que ele tenha um novo senso de propósito na vida, faz com que ele veja quem ele pode ser e... bem, ele estava destinado a se tornar Merle, você entende?

 E, como você disse, esse contraste entre ele e Merle é fantástico.

NR: Sim, absolutamente, e ainda há aquela batalha íntima entre o irmãozinho e o irmão mais velho,  e o irmãozinho faz o que o irmão mais velho diz, e ele diz que o irmãozinho nao vale nada e... há tanta coisa  a ser dita a respeito de cada argumento dentro do show.

você está voltando a América, ficou aqui por um breve espaço de tempo, e está levando consigo várias fotos de dragões para mostrar para Mingus, ou ele ficaria realmente bravo...

NR: Sim, e ele vai ficar bem contente

Foi uma surpresa dar uma olhada no que você tem em seu iPod: Psychedelic Furs, Motörhead, e seu filho se chama Mingus. Você é bem eclético no que diz respeito a música, nao?

NR: Sim, eu batizei Mingus em homenagem a Charles Mingus... sim, super estranho!

Sim, de um lado Motörhead, de outro Charles Mingus, que combinação! ( risos ) Muito obrigado por participar.

NR: Muito obrigado, eu quem agradeço!

 

FONTE http://www.abc.net.au/local/stories/2013/02/03/3681990.htm2

 
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