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Norman Reedus - Zombie Therapy

Fotografias: Adrian Mina

Entrevista para a Twelv Magazine de Novembro/2012


O astro de "The Walking Dead"fala sobre sua transformação de um artista plástico para ator e  sobre as  recentes em seu personagem. Norman Reedus passa vários de seus dias no set, no papel de Daryl Dixon, o astro da popular série zumbi pós-apocalíptica "The Walking Dead". 


 A umidade do início de Setembro forma um nevoeiro espesso entre nós e a estação de energia de alta voltagem sob nossos pés em Dumbo, Brooklyn. Logo adiante de onde estamos fica o final da Jay Street, uma das rotas principais do Brooklin, interrompida apenas pelo nem tão brilhante e claro East River.  A 15 milhas atrás de nós, um tornado em Breezy Point, NY.   O sentimento era de criatividade e fluxo - duas forças transicionais que se mantiveram constantes na vida e na carreira de Norman Reedus.

Como você se transformou em ator, tendo iniciado como um artista plástico multi-tarefa?

Eu tinha esse emprego numa oficina de motos em Venice, Califórnia, chamada "Dr. Carl's Hog Hospital". Na noite em que eu deixei o meu emprego, um amigo me levou para uma festa em Hollywood Hills. Eu estava bêbado e comecei a gritar para um grupo de pessoas, e alguem me convidou para atuar em uma peça de teatro.

Como você mudou como ator desde o seu primeiro filme, "Mutação"? 

Eu acho que a maior mudança ocorreu durante meu terceiro filme, que era sobre um garoto cujo pai, bêbado e dirigindo, sofreu um acidente e acabou em uma cadeira de rodas. Meu pai estava, na vida real, em uma cadeira de rodas. A primeira cena que filmamos entre pai e filho, chorei tanto que eu tinha "ranho" por todo o rosto. Na segunda vez que fizemos isso, paramos para almoçar e, ao invés de almoçar, sentei em meu trailer e tirei um cochilo... Alguém veio até mim e disse "eu gostaria de te contar que na cantina ninguém tocou na comida. Ninguém falou. Todos ficaram em silêncio". E eu fiquei  tipo "Oh, eu entendi, eu entendi".  Não são apenas modelos recitando um script, bla bla bla...

Vamos falar de seu papel como Daryl Dixon na série "The Walking Dead". Como você desenvolveu o seu personagem ao longo do show?

O show inicia com Daryl sob as asas do seu irmão mais velho, tóxico, babaca e racista, Merle. Eu queria ter vergonha de ter um irmão assim, ao invés de ser como Merle. Eu queria ser mais do que um membro da Al-Anon e menos do que um membro dos Alcoólicos Anônimos. Daryl começou a ser o homem que nunca teve a chance de ser. Este grupo de sobreviventes precisando dele, e ele nunca teve realmente alguém antes contando consigo.

O que você acha do aumento do interesse em zumbis recentemente, tanto em termos de ficção como em termos dos infelizes eventos do último verão?  

Envelhecer e morrer sozinho são meus maiores medos, então en entendo. A maneira como os zumbis são mostrados no show é de forma a você quase sentir pena deles. Há muitas perdas e uma pessoa morta por detrás do monstro. Eu acho que o tema é universal. Todos envelhecemos, todos adoecemos, todos morremos, e isso é apavorante. Acho que ser capaz de olharmos para esses medos e cravarmos uma faca em seus cérebros é, de alguma maneira, terapêutico.

Você sempre foi um homem versátil, diria Renascentista. Além de atuar, o que mais você tem em vista?  

Eu tenho um monte de coisas! Eu tenho que fazer várias coisas, ou ficaria louco. Há um videogame do Daryl saindo em breve. Eu fiz uma exposição na Times Square. Eu tive vinte fotografias em grande escala vendidas em benefício da Oxfam, todas de animais mortos.

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